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Instrumento dos mais úteis para esclarecer problemas e aspectos da leitura rítmica das composições musicais. É um compêndio de respostas, mas também de propostas fecundas.
A música grafada nos apresenta apenas a superfície: alturas, durações, relações de intensidade e tentativas de transmitir uma idéia; é mais ou menos o que nos oferece um poema grafado - tudo está por acontecer. A poesia só ocorre quando as palavras suscitam alguma sensação no leitor. Este pode conhecer o sigificado de todas as palavras, saber lê-las, escrevê-las, porém, enquanto não conseguir captar o sentido daquela organização, ela não terá para ele significação, não atingirá sua sensibilidade. Ler um ritmo apenas considerando o seu aspecto aritmético, pensando unicamente nas subdivisões, nas pulsações, equivaleria a decodificar as letras de um vocábulo, uma a uma, sem se dar conta de que termo é este, qual o seu nexo e, menos ainda, qual a sua importância no contexto em que está inserido. Infelizmente, o estudo acentuadamente técnico que se faz da música, sobretudo da erudita, nos deixa, na prática, à míngua de trabalhos no campo do ritmo que o focalizem não apenas em seu aspecto métrico. Por sentir esta carência, na qualidade de professor de música na UNICAMP, o autor organizou o presente livro.
Ed. Perspectiva
Rítmica, de José Eduardo Gramani, quando de seu lançamento, pretendia ser um livro de estímulo ao estudante e ao leitor de música. Agora, em terceira edição, ele serve de instrumento dos mais úteis para esclarecer problemas e aspectos da leitura rítmica das composições musicais. É um compêndio de respostas, mas também de propostas fecundas.
A música grafada nos apresenta apenas a superfície: alturas, durações, relações de intensidade e tentativas de transmitir uma idéia; é mais ou menos o que nos oferece um poema grafado - tudo está por acontecer. A poesia só ocorre quando as palavras suscitam alguma sensação no leitor. Este pode conhecer o sigificado de todas as palavras, saber lê-las, escrevê-las, porém, enquanto não conseguir captar o sentido daquela organização, ela não terá para ele significação, não atingirá sua sensibilidade. Ler um ritmo apenas considerando o seu aspecto aritmético, pensando unicamente nas subdivisões, nas pulsações, equivaleria a decodificar as letras de um vocábulo, uma a uma, sem se dar conta de que termo é este, qual o seu nexo e, menos ainda, qual a sua importância no contexto em que está inserido. Infelizmente, o estudo acentuadamente técnico que se faz da música, sobretudo da erudita, nos deixa, na prática, à míngua de trabalhos no campo do ritmo que o focalizem não apenas em seu aspecto métrico. Por sentir esta carência, na qualidade de professor de música na UNICAMP, o autor organizou o presente livro.